29 de set. de 2008

RHEG nas ações pela legalização do aborto


Sirley Vieira - PAPAI
Educadores (as) e integrantes da Rede de Homens pela Equidade de Gênero (RHEG) participaram, em todo do Brasil, das ações em favor da legalização do aborto. No último domingo, dia 28, foi comemorado o Dia pela Descriminalização do Aborto na América Latina e Caribe. A legalização do aborto faz parte da luta pela saúde integral das mulheres, que inclui educação sexual, acesso aos métodos contraceptivos e aborto seguro. Para o movimento de mulheres, o aborto é um problema de saúde pública, e com a sua legalização o Estado, através do SUS, deve garantir o direito e oferecer condições para as mulheres, devendo dispor de atendimento psicológico, social e médico, de forma adequada e gratuita.

Em São Paulo, membros da RHEG participaram, nos dias 24 e 25 de setembro, do Seminário Estratégias Latino-Americanas pela Legalização do Aborto e Autonomia Reprodutiva das Mulheres. A atividade objetivou trocar experiências, os avanços e retrocessos do debate acerca da legalização do aborto no Brasil e em outros países. O evento foi promovido pelo SOS Corpo, Ipas Brasil, CFEMEA, Articulação de Mulheres Brasileiras, Jornadas pelo Direito ao Aborto Legal e Seguro, Marcha Mundial de Mulheres, Instituto Patrícia Galvão, CLADEM/ Brasil e Rede Saúde.

Em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no dia 26 a ONG Themis - Assessoria Jurídica e Estudos de Gênero, integrante da RHEG, distribuiu na Esquina Democrática, Centro da Cidade, uma carta em defesa das mulheres. No domingo, dia 29, o grupo realizou um ato público no Brique da Redenção. Foram distribuídos panfletos e materiais educativos para público presente. Participaram da atividade as ONG Maria Mulher, Nuances, Coletivo Feminino Plural, Ilê Mulher, Rede Feminista de Saúde e o Conselho Municipal dos Direitos Humanos das Mulheres. 

No Recife, educadores (as) e jovens do Instituto PAPAI, comitê gestor da RHEG, participaram do ato público pela legalização do Aborto no Centro do Recife. A atividade reuniu representantes do movimento de mulheres do estado. Na ocasião, foram distribuídos materiais educativos para homens e mulheres sobre o tema. O grupo de teatro Loucas de Pedra Lilás realizou uma esquete no local.

Números – Segundo o Ministério da Saúde, mais de 1 milhão de mulheres por ano a interromperem a gravidez de forma insegura. Mais de 220 mil dela têm como conseqüência, entre várias complicações, infecções graves e perfurações no útero. Estudo do Ipas e do Instituto de Medicina Social da UERJ aponta ainda que entre mulheres com idades de 15 a 19 anos, as regiões Norte e Nordeste são as que apresentam maiores riscos para os casos de aborto, junto com o Distrito Federal e os estados do Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.


Veja as fotos das ações no Brasil


OUTRAS INFORMAÇÕES: 
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